São Paulo - O zagueiro Roque Júnior preferiu comemorar seu dia seguinte de herói sem muita badalação e com muita humildade. "O que aconteceu quarta-feira já passou, a gente tem de viver o presente", disse o jogador, que fez o gol salvador da seleção brasileira na partida contra a Colômbia.
Sobre o jogo, o zagueiro se limitou a falar que foi um momento importante em sua carreira.
O jogador preferiu não usar seu desempenho na partida para reivindicar outras oportunidades na seleção comandada por Leão. "Estou buscando meu espaço", disse Roque Júnior. "Além disso, é ele (Leão) que está treinando o time e quem vai convocar."
O zagueiro preferiu comemorar a boa fase com os amigos. "As pessoas que falaram comigo pela manhã são aquelas que sempre estou em contato, não fiz nada de especial hoje."
Mas os colegas de Palmeiras, com quem costuma se comunicar via internet quando está na Itália não pensaram assim, e o jogador foi recebido no Centro de Treinamento do clube com entusiasmo pelos ex-companheiros de Alviverde, como Argel e Rodrigo Tadei.
"Vim para dar força para eles e também dar os parabéns pela campanha que eles estão fazendo na Copa João Havelange", afirmou.
O jogador preferiu adotar uma postura discreta sobre seu futuro no Milan. Não quis falar de sua posição de reserva do time, nem mesmo reivindicou uma chance na equipe titular para o técnico Alberto Zacheroni.
"Ainda estou me adaptando, faz só quatro meses que eu estou lá, mas estou gostando muito", disse o zagueiro.
O jogador diz estar esperançoso de que as CPIs que estão investigando o futebol brasileiro acabem trazendo resultados positivos.
"Acho que vai ser bom para organizar o futebol brasileiro", disse o jogador. "Até porque a gente que tá lá fora sabe que as coisas no exterior estão mais organizadas e isso influi bastante no resultado final do time em campo”, acredita.