Belém - A manifestação de alguns torcedores serviu para os jogadores do Paysandu refletirem bastante sobre o último resultado diante do Remo, para o qual perdeu por 3 a 2. O atacante Edil se juntou aos jogadores mais experientes, entre os quais Ney e Jóbson para uma conversa de rotina.

Os quatro jogadores tentaram mostrar a necessidade de o time bicolor vencer a próxima partida aos demais atletas do elenco. "A gente sempre chama o grupo e procura mostrar que o jogo de domingo é uma decisão. O jogador que participa dessas partidas precisa estar com a cabeça boa e no lugar. A parte psicológica é fundamental", avisa Edil.

Na quinta-feira, o técnico Givanildo Oliveira priorizou os trabalhos específicos, sem exagero. Na reta final de temporada, os trabalhos são realizados em dose homeopáticas, a fim de evitar que os profissionais se desgastem às vésperas do jogo decisivo. "Estamos aperfeiçoando a finalização sem forçar muito. Nesse período, não adianta exagerar. Basta treinar o suficiente para o jogo", completa Edil.

O zagueiro Ney garante que as cobranças externas mexeram com o brio dos jogadores do Paysandu para a decisão de domingo. "Mexeu com a gente, porque nos motivamos. Pelo menos, acabou com o mal-estar após a derrota. Conversamos e analisamos bem onde foi que nós erramos. Perdemos para nós mesmos. Só sei que o jogo de domingo será diferente", promete o capitão bicolor.

Com a presença dos torcedores comportados nas arquibancadas, o técnico Givanildo Oliveira comandou normalmente os trabalhos de finalização aos jogadores do Paysandu.

O Liberal