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Lavagem de dinheiro está na mira da CPI
Sexta-feira, 17 Novembro de 2000, 19h42

Brasília - O relator da CPI do Futebol, senador Geraldo Althoff (PFL-SC), disse nesta sexta-feira que as investigações nos contratos internacionais de jogadores, recebidos esta semana do Banco Central, vão identificar os casos de lavagem de dinheiro ou de subfaturamento que possam ter ocorrido nessas transações. A estratégia da comissão, de acordo com o senador, é a de comparar os dados fornecidos pelos times ao banco com os valores dos contratos registrados pela Fifa. "Se o valor for menor, saberemos que houve sonegação", explicou. "Se o contrato estiver mais alto, saberemos que houve lavagem de dinheiro".

Althoff informou que o requerimento para fazer essa "acareação de dados" foi encaminhado à Fifa dia 20 do mês passado.

Nas quatros pastas azuis que recebeu do Banco Central, a CPI teve acesso aos processos administrativos instaurados contra 22 clubes, por "ilícito cambial". O total das transações realizadas antes de 1998 é de US$ 42,5 milhões. As transferências feitas por seis clubes de São Paulo - Corinthians, Guarani, Palmeiras, Portuguesa, Santos e São Paulo - somam US$ 5,2 milhões até aquele ano. O Grêmio aparece como o time que mais movimentou dinheiro na transferência de jogadores, com US$ 15,2 milhões.

A partir de 1999, com a vigência da Lei Pelé, os dados sobre as transferências passaram a ser feitas pelos clubes à Confederação Brasileira de Esportes (CBF). Depois dessa data, foram abertos cerca de 1.800 processos sobre compra e venda de jogadores, mas assessores do banco informaram à CPI que as investigações sobre esses casos ainda estão em fase inicial.

Na lista enviada à CPI há um caso curioso: o do Goiás Esporte Clube, que está criando "embaraço na fiscalização" e até agora, não forneceu os documentos solicitados pelo Banco Central. Já na pasta que contém o processo contra o Clube Atlético Mineiro, o técnico do Banco Central também colocou na etiqueta o nome "Galo", como o time é tratado carinhosamente por seus torcedores. Os demais clubes são tratados apenas pelos nomes "oficiais".

Para o Banco Central, ocorre crime de sonegação de cobertura cambial quando as transações são realizadas sem a comunicação dos valores reais envolvidos ou quando o câmbio não é feito de forma regular por um banco do sistema financeiro nacional.



Agência Estado


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