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Portugal pode não ter resultados para a CPI
Domingo, 19 Novembro de 2000, 01h21

Lisboa - Deve ter poucos resultados a viagem que integrantes da CPI do Futebol farão a Portugal para verificar o que o governo daquele país está fazendo a respeito da utilização de passaporter falsos por jogadores na Europa. "Tecnicamente, a questão diz respeito às autoridades italianas ou inglesas. Estamos no terreno apenas para colher informações", diz Joaquim Pedro de Oliveira, do Departamento de Investigação do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras.

A investigação portuguesa pretende apenas apurar a origem dos passaportes falsificados. "Pedimos os números dos documentos para verificar se são falsificados ou de emissão fraudulenta", afirma Antônio Lencastre Bernardo, diretor do mesmo departamento. O objetivo é verificar se fazem parte de alguns lotes de centenas de passaportes em branco que foram roubados de consulados portugueses há vários anos. "Foi uma onda de assaltos a consulados que atingiu portugueses, espanhóis e austríacos", lembra Lencastre.

"Os consulados portugueses nem foram os mais atingidos." A última vez que estes passaportes foram detectados foi quando um grupo de dez pessoas vindo do Sri Lanka tentou entrar na Alemanha como se fosse da União Européia. Segundo Lencastre, é mais fácil ter um passaporte emitido fraudulentamente do que falsificado, porque os fraudulentos são passaportes legítimos em branco, que basta preencher.

Barrados na Europa - Se os jogadores apanhados com passaportes falsificados forem condenados pela Justiça italiana, poderão ser impedidos de entrar na maior parte dos países da União Européia. "Se a Itália der uma pena de expulsão, nenhum país do espaço Schengen, em que os controles de fronteira não são rígidos, vai aceitar a entrada deles", explica Oliveira.

Para Lencastre, foi "falta de esperteza" os jogadores da Udinese viajarem para a Polônia com passaportes falsificados. "Imagine que eu sou um funcionário do serviço polonês de fronteiras e que meu time vá jogar com os italianos", diz. "Eu, provavelmente, leio sobre o time e fico sabendo que tem dois jogadores brasileiros. Quando chegam, só vejo passaportes europeus - é natural que eu vá verificar."

Segundo Eduardo Silveira, do gabinete de Imprensa do secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, mesmo que tenham direito à nacionalidade portuguesa, os jogadores apanhados com passaportes falsificados terão dificuldades. `É uma coisa que demora pelo menos dois anos e nós ficamos com o nome."

Para evitar que ocorram novas falsificações, a partir de janeiro, Portugal vai adotar novos passaportes. "Vão ter fotos digitalizadas, assinatura digital, sistema de leitura ótica e registro on-line", explica Oliveira.

O Estado de S.Paulo


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