São Paulo - Apesar do favoritismo, o Fluminense espera dificuldades no confronto contra o São Caetano, nesta quinta-feira, às 20h30, no Parque Antática, pela oitava-de-final da Copa João Havelange. Mas, segundo o técnico Valdir Espinosa, a equipe vai atuar ofensivamente, com a mesma atitude que demonstrou durante a fase classificatória.
"Não íamos mudar as nossas características, que nos trouxeram sucesso", explicou o treinador. Ao final da primeira fase, o Fluminense tinha um dos ataques mais positivos da João Havelange, com 45 gols. E o Tricolor conta com o vice-artilheiro da competição Magno Alves.
Desta vez, o artilheiro tricolor deve ter Roni, que atravessa uma boa dase, como companheiro na frente. Na última partida, contra a Ponte Preta, os dois atacantes marcaram três gols. Embora tenha se recuperado de contusão, Agnaldo fica no banco de reservas como opção para modificar o estilo de jogo.
O grande reforço do Fluminense, no entanto, é a volta do meia Roger, estrela da equipe, que se recuperou de uma contusão na coxa esquerda. Com o meia, o time carioca passa a contar com lançamentos precisos e cobranças de falta perigosas. "Estava louco para jogar", explicou o meia, destacando que a equipe deve ter respeito com o São Caetano.
Além da força de seus jogadores ofensivos, o Fluminense conta com as informações do meia Jorginho para superar o São Caetano. O experiente jogador tricolor, que tem 35 anos, atuou durante alguns anos no interior de São Paulo, enfrentando o São Caetano por diversas vezes. Para ele, o conjunto é o ponto forte da equipe, que está formando uma base há três anos. Uma vantagem conquistada no Tricolor foi o fato de o São Caetano não poder atuar em seu estádio, que não tinha capacidade para ser sede de partidas da oitava-de-final da João Havelange. Por isso, o jogo será no Parque Antártica, onde não deve haver grande presença de torcedores do interior.