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Times perderam com trocas de técnico na JH
Quarta-feira, 22 Novembro de 2000, 20h03

São Paulo - Trocar os técnicos nos momentos mais difíceis. Seria a solução? Os números da Copa João Havelange mostram exatamente o contrário. Dos 16 times que se classificaram para as oitavas-de-final, apenas quatro trocaram de treinador durante a competição: a Ponte Preta e o Paraná, ainda assim nas primeiras rodadas, além de Atlético-PR e Grêmio. As outras 12 equipes preferiram segurar seus treinadores.

Os casos mais evidentes são os de Internacional e Bahia. Zé Mário, da equipe gaúcha, foi criticado, sofreu pressão por causa de alguns resultados negativos - como a derrota para o Goiás e os empates com Guarani e Coritiba, todos em Porto Alegre -, mas teve o respaldo da diretoria para recuperar a equipe e conquistar a vaga na segunda fase. "Precisei de tempo para acertar o time com os jogadores que surgiram das categorias de base e os novos contratados", afirma Zé Mário.

Em Porto Alegre, os torcedores brincam que todos “caíram” no Inter, menos o técnico. Apenas este ano, o clube teve três presidentes. Começou com Paulo Rogério Amoretty, que, na metade de janeiro, cedeu lugar para Jarbas Lima, eleito no fim de 99. Jarbas Lima, no entanto, teve problemas de saúde e foi obrigado a renunciar. Há uma semana, Fernando Miranda assumiu o cargo.

"Quem mantém o técnico costuma se dar melhor", comenta Levir Culpi, do São Paulo. "O grande exemplo foi o Inter, que apostou no Zé Mário e chegou à 2ª fase da João Havelange." Evaristo de Macedo, do Bahia, viveu situação semelhante. Chegou a ser chamado de "burro" pelos torcedores, mas a diretoria do clube insistiu em mantê-lo. A equipe acabou conseguindo a classificação com duas rodadas de antecedência.

Por outro lado, as equipes que trocaram seus treinadores não conseguiram sucesso. Dos 13 clubes eliminados do Módulo Azul, dez demitiram o técnico: Guarani, Santos, Flamengo, Botafogo, América, Atlético-MG, Gama, Coritiba, Corinthians e Santa Cruz. O único que conseguiu melhorar um pouco o desempenho no campeonato foi o Guarani, que quase se classificou. O Corinthians, por sua vez, trocou Oswaldo Alvarez por Candinho, tentando ainda uma vaga nas oitavas-de-final. Acabou despencando na tabela.

Agência Estado


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