Brasília - O presidente da Federação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, disse hoje, por intermédio de sua assessoria, que a cópia das alterações do contrato feito com a Nike chegará à CPI "antes que o prazo expire".
Ele disse que tem dado sucessivas demonstrações, "com ações prática e não com palavras", da sua atitude de apoio e respeito para com as comissões parlamentares de investigações instaladas na Câmara e no Senado. Uma das provas desse procedimento, conforme destacou, é o fato de não ter recorrido à Justiça para questionar a legalidade dessas apurações.
Teixeira afirmou que não existe o interesse em ocultar nenhuma parte do contrato de patrocínio da seleção brasileira. "Até porque não existe nada de clandestino nessa emenda que foi devidamente registrada em cartório". Segundo ele, a demora em atender aos pedidos das comissões se deve à quantidade de documentos solicitados. Só as cópias dos contratos de transferências de passes de 1989 até hoje, solicitadas pela CPI do Senado, tiveram de ser acondicionadas em 15 caixas, já que consistem em quatro metros cúbicos de documentos, informou. Ricardo Teixeira disse que foi empregada uma "força-tarefa" de 20 homens para atender aos pedidos das CPIs.
Assessores da CPI do Senado informaram que receberam cópia da alteração feita no contrato da Nike de outra fonte e não da própria CBF. Eles não quiseram identificar quem enviou o documento.