São Paulo - Marcelinho Carioca no Cruzeiro em 2001. Essa possibilidade ainda existe, segundo a diretoria do clube mineiro afirmou nesta terça-feira, embora o Corinthians considere a permanência do craque assunto encerrado.
Na tarde desta terça-feira, o vice-presidente de futebol do Cruzeiro, Alvimar de Oliveira Costa, irmão do presidente do clube, Zezé Perrela, disse à Agência Estado, por telefone, que o reforço de Marcelinho é fundamental para o Cruzeiro no primeiro semestre de 2001, quando o clube terá como principal competição a Taça Libertadores da América.
Alvimar antecipou que na próxima semana deverá ocorrer uma reunião em Belo Horizonte, com as diretorias do Corinthians e da Hicks Muse, empresa que patrocina os clubes, para tentar definir a situação. No primeiro encontro entre Alvimar e o vice-presidente de futebol do clube paulista, Antônio Roque Citadini, recentemente, em Belo Horizonte, não houve acordo.
O Cruzeiro, lembrou o dirigente mineiro, tem direito a escolher um jogador do clube paulista para a próxima temporada, como pagamento do empréstimo do passe de Müller durante a Copa João Havelange para o time do Parque São Jorge. Müller disputou seis jogos no Corinthians, fez um gol e seu passe foi devolvido antes do prazo.
Mesmo assim, o técnico Luiz Felipe Scolari não abre mão de contar com Marcelinho, que, depois de sete anos no Alvinegro (em dois períodos), encerrou a temporada em crise com parte da torcida, e não descarta a possibilidade de uma troca de clube. "Estamos dispostos a ceder até alguns jogadores para o Corinthians, para ficarmos com Marcelinho", disse Alvimar, que afastou interesse por Ricardinho, que seria a segunda opção. Para essa posição, Alvimar diz que o Cruzeiro tem Jackson e Sérgio Manoel.
O dirigente ressalta que só não troca Marcelinho por Scolari, que continua na lista dos pretendidos pelo Corinthians. "Aí, realmente, não há negócio", ressaltou. O Corinthians ainda não acertou a contratação do gerente nem do treinador.