Brasília - Depois de relutar, o técnico Wanderley Luxemburgo assinou o termo de juramento que o obriga a dizer a verdade e começou o seu depoimento à CPI do Futebol, no Senado. Luxemburgo começou sua fala negando que a advogada Renata Carla Alves, pivô das acusações de que o técnico é alvo, tenha sido sua ex-secretária. Ele procurou desqualificar as acusações de Renata.
O predente da Comissão, senador Álvaro Dias (PSDB-PR), abriu a sessão dizendo a Luxemburgo e aos demais presentes que o papel desta CPI não é julgar e nem condenar, mas apresentar uma proposta de mudança na legislação do futebol.
Depois disso, o senador leu o juramento para o ex-treinador da seleção brasileira. "O depoente se compromete diante do artigo 203 do código penal que dirá a verdade, não sendo obrigado a depor contra si próprio."
Orientado pelos seus advogados, Marcos Malucelli e Michel Assef, Luxemburgo assinou o termo e acabou com o impasse.
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