Rio - Nesta terça-feira, diretores do Moto Clube depuseram na CPI da Câmara sobre a saída de jovens jogadores para o futebol europeu. Um dos citados no depoimento foi o atacante Kléber, do Atlético-PR, que já teve problemas desse tipo quando ainda jogava na equipe maranhense. Por ter sido mencionado, Kléber deverá ser chamado para depor na CPI no próximo ano.
O problema, no caso de Kléber, está na sua certidão de nascimento. O deputado Edurado Campos tem um documento que constata que o nascimento de aconteceu no dia 13 de novembro de 1975. No entanto, na ficha em que requisitou passaporte sua data de nascimento está como 13 de agosto de 1978.
Tudo começou em 1997,quando Kléber por pouco não foi levado para o exterior pelo empresário Roberto Gambaster. Segundo o jogador, o empresário disse a ele que havia acertado tudo com o Moto Clube e pediu a certidão e identidade do jogador para confecção do passaporte.
"Um dia antes do embarque para a França, vi que meu nome estava como Klebernilson no passaporte. Avisei a diretoria do Moto Clube que também não sabia do cambalacho", relembra Kléber.
Em virtude disso, Kleber foi indiciado em 97 por falsidade ideológica e uso de documento falso. Mas Kléber garante que tudo já está resolvido.
"Tirei meu passaporte aqui no Atlético e por isso não tem como dar algum problema. Se for, chamado vou prestar depoimento e esclarecer que não tenho culpa", conclui o jogador.