Belo Horizonte - O goleiro Fabiano, que vinha numa seqüência de jogos como titular do Cruzeiro e não atuou contra o Internacional por estar se recuperando de um estiramento muscular na coxa direita, está ansioso para se reabilitar da contusão e voltar a jogar. “É sempre ruim ficar fora do time numa situação tão importante como as semifinais dessa competição, mas estou otimista com relação à minha recuperação. Vou me submeter a um tratamento intensivo no departamento médico do clube e espero estar à disposição do técnico já para a próxima partida contra o Vasco da Gama ou o Paraná Clube", disse.

Caso Fabiano não tenha condições para atuar na primeira partida da semifinal da Copa João Havelange, o jovem goleiro Jefferson, de 17 anos, será mantido na equipe e vai enfrentar mais um grande desafio em sua carreira, para o qual se diz preparado. “Fiz partidas importantes pelo Cruzeiro até hoje e só tenho a agradecer o apoio e a confiança do treinador Scolari. Estou muito feliz pelas oportunidades que venho tendo e estou preparado para jogar contra o adversário que vier", afirmou.

Um dos jogadores mais experientes - e que já participou de grandes conquistas pelo time da Toca -, o volante Ricardinho, prefere valorizar nesse momento a raça e a garra da equipe na busca do título inédito para o Cruzeiro. “O nosso time tem demonstrado muita personalidade, sobretudo para reverter os resultados adversos em que nos encontramos, como nas duas partidas contra o Internacional, quando estivemos perdendo e conseguimos, primeiro o empate, lá em Porto Alegre, e depois a vitória aqui no Mineirão", frisou.

Outro jogador experiente, o zagueiro Cléber, encara o título da Copa João Havelange como uma questão de vida ou morte. “Desde que cheguei ao Cruzeiro, o título que estamos perseguindo é o de campeão brasileiro. Esperamos entrar para a história do clube com a conquista desse título inédito", disse o zagueiro, que começou a sua carreira no Atlético. Quanto ao provável adversário do time na semifinal da competição, Cléber só diz que será difícil, independentemente de quem se classificar. “Se levarmos em consideração que até o Malutrom foi difícil, dá para ter uma noção do que vamos enfrentar nas próximas fases da competição", completa.

Para o meia Jackson, o Cruzeiro tem levado vantagem sobre os demais adversários, devido à leveza e habilidade de seus jogadores. “Estamos no caminho certo e não podemos deixar time nenhum tirar esse título de nós".

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