São Paulo - O deputado Pedro Celso (PT-DF) retornou de Portugal e da Itália, onde esteve com seu colega Jurandil Juarez (PMDB-AP) investigando denúncias do uso de passaportes falsos por jogadores brasileiros, estarrecido com algumas
informações que colheu.
Uma delas: o goleiro Dida (ou um empresário) teria pago US$ 300 mil para
obter um passaporte português e receber sinal verde para defender o Milan.
"O que se comenta na Itália é que o preço dos passaportes varia de US$ 300 a
US$ 300 mil. Este valor teria sido desembolsado por Dida ou pelo interessado
em sua transferência", disse o deputado.
Ele afirmou também que conversou com Jeda, um dos envolvidos na história, e
que o jogador em nenhum momento garantiu ter parentes portugueses, como
informou o ex-jogador Careca em depoimento de sete horas, em novembro, na
cidade de Vicenza.
"A história está muito mal contada. Tenho certeza de que a CPI da Câmara vai
apurar tudo direitinho. Teremos uma semana muito importante pela frente",
garantiu Pedro Celso.
Ele revelou ainda que dificilmente Edu, do Corinthians, será contratado pelo Arsenal, da Inglaterra. "Primeiro, seu avô precisa provar que tem
nacionalidade portuguesa. Depois, o Edu deve entrar com a papelada para
regularizar a situação, e isso deve demorar de um a dois anos."