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Zinho confia em biótipo nordestino para surpreender o Palmeiras
Sábado, 09 Dezembro de 2000, 01h53
Atualizada: Sábado, 09 Dezembro de 2000, 01h54

São Caetano - Sai o artilheiro Adhemar (1,66 m) e entra Zinho (1,64 m) no São Caetano. O ataque dos baixinhos promete infernizar o Palmeiras neste sábado à tarde. Aliás, o time do ABC disputa uma vaga à semifinal da Copa João Havelange apostando na força ofensiva. Adhemar tem 19 gols e não joga por ter sido expulso na primeira decisiva. Zinho tem 13 gols e não marca há mais de 45 dias.

"Tenho mais saudade do gol do que de ser titular", comenta esse atacante de 34 anos, o mais baixo do time. "Quero sair logo dos 13, quem gosta desse número é o Zagalo. Eu e o Wagner - a dupla de frente - não temos estatura para jogar dentro da área, o nosso ponto alto é a velocidade. É assim que vamos jogar no Parque Antártica."

Zinho garante que não está blefando. Mas não é fácil acreditar que um atleta de 34 anos ainda tenha velocidade. O argumento: "Costumo dizer que os nordestinos têm a mesma característica física dos quenianos. Nosso organismo favorece, somos velozes. Tenho 34 anos e mantenho a velocidade. Acho que jogarei até os 40, o dia em que não tiver força para chegar à linha de fundo, paro com o futebol."

Comida nordestina O jogador tem um apreço pelo Nordeste. Nasceu em Picuí (PB) e está resgatando uma das tradições da cidade. "Comprei um restaurante em São Paulo, próximo da TV Record. Vai ter buchada, carne-de-sol, macaxeira, só comida nordestina. Não quero ganhar dinheiro, quero é dar emprego para os meus irmãos. Estão sem o que fazer lá no Nordeste, então é melhor virem para cá."

Zinho tem 12 irmãos. Cinco já estão em São Paulo. Devem acompanhar o São Caetano hoje nas arquibancadas do Parque. Terão a ilustre companhia do artilheiro Adhemar. "Não sei se vou conter a emoção, gostaria de acompanhar o jogo ao lado dos nossos torcedores. Acho que vou na arquibancada, confio nos baixinhos (Zinho e Wagner)", diz Adhemar.

Nem só de jogadores baixos vive o São Caetano. O zagueiro Daniel tem mais de 1,90 m. Sílvio Luís, o goleiro, tem 1,92 m. Claudecir, 1,88 m. Os dirigentes também sonham alto. Nairo Ferreira de Souza, presidente do clube, comentou ontem que o São Caetano não promoverá um desmanche.

"O projeto de 2001 está andando. Vamos tentar manter a maioria dos jogadores, 80% deles pertencem ao clube. Apenas Claudecir está `apalavrado' com o Palmeiras", disse o presidente.

Nairo conta com uma vitória hoje para depois convencer dirigentes e torcedores do Corinthians, Palmeiras, São Paulo e Santos a se unirem em nome do São Caetano. "Afinal de contas, se tudo der certo, seremos o único paulista nas semifinais da Copa João Havelange."

Dever cumprido Se cair desclassificado, Nairo não sairá frustrado do Parque Antártica. O time, na sua opinião, já cumpriu o projeto de 2000, que era subir à Primeira Divisão do futebol paulista e chegar entre os grandes na Copa João Havelange. O presidente comentou ontem que o clube continuará fiel ao seu lema. Não disse qual é. Uma faixa estendida no campo de treino, ontem, talvez seja reveladora: "São Caetano, o Pequeno Gigante".



Jornal da Tarde


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