Salvador - O ex-jogador Toninho Cerezo já poderia ter sido anunciado como o novo treinador do Vitória há algum tempo. O problema é que entre o profissional e o clube havia uma larga diferença salarial.
Vivendo uma boa fase na carreira, o mineiro de 46 anos alcançou grande prestígio no futebol oriental. A conseqüência foi sua valorização profissional, gerando vencimentos em torno de R$ 200 mil.
Como o Vitória não tem condições de bancar esse salário, o técnico concordou com uma redução do valor. Cifras menos vultosas começam a dominar o panorama do futebol brasileiro e a redução salarial é a nova tendência. Um clube rico como o São Paulo, por exemplo, demitiu Levir Culpi, que cobrava R$ 160 mil por mês, para contratar Vadão, opção mais agradável aos cofres da equipe, ao custo de R$ 80 mil mensais.