Rio - O vice-presidente jurídico do Vasco, Paulo Reis,
afirmou que a liminar que cancelou a partida com o Cruzeiro, que deveria ser
realizada nesta quinta-feira, dificilmente será cassada pelos advogados do
Clube dos 13. Ele explicou que apenas o Vasco poderia tentar fazer isso por
ser o réu em questão.
Também dificultaria a cassação o fato de ela ter de acontecer somente na
Justiça do trabalho, e não na comum, por exemplo. O assessor do Cruzeiro,
Valdir Barbosa, informou que até esta manhã não havia recebido nenhum
comunicado do Comitê Executivo do Clube dos 13 de que o jogo de São Januário
fora cancelado.
A esperança do clube mineiro é que isso não aconteça até o horário do
confronto, 20h30min, pois neste caso o trio de arbitragem chegaria ao local
do jogo e daria vitória ao Cruzeiro por WO. Os mineiros já anunciaram que se
recusam a entrar em campo na sexta-feira, como queria o vice-presidente do
Vasco, Eurico Miranda.
A solução proposta pela Rede Globo deverá ser realizar a partida no sábado,
com o jogo de volta uma semana depois, no dia 23. Se estas datas forem
cumpridas, as finais seriam disputadas em 27 e 30 de dezembro.
A Copa João Havelange só não terminaria em 2000 se o Sindicato dos Atletas
de Minas Gerais determinar que os jogadores do Cruzeiro entrem de férias
para cumprir os 30 dias impostos pela lei. A Copa Sul-Minas começa no dia 17
de janeiro, e o Campeonato Estadual, três dias depois.