Belo Horizonte - Assim que encerrar a sua participação na Copa João Havelange, o Vasco poderá investir na contratação do volante Claudinei. Apesar de a equipe do América-MG não ter feito uma boa campanha no torneio nacional, ele conseguiu se destacar e despertar o interesse de outros times.
A indicação foi feita pelo atacante Romário ao supervisor do clube carioca, Isaías Tinoco, que entrou em contato com o empresário de futebol, Roberto Tibúrcio, pedindo uma fita com jogos do meio-campista. O dirigente vascaíno recebeu a fita no último dia 10. Romário confirmou isso durante a sua passagem por Itabira na última sexta-feira.
Eleito pelo Conselho Deliberativo para assumir a presidência do América no ano que vem, o atual membro do Conselho Gestor do clube, Manoel Ricardo Baeta, disse que desconhece o assunto. “Não existe nada por enquanto. Claudinei jogou muito bem a Copa João Havelange e foi muito elogiado por pessoas de outros times. Esse jogador também interessa ao América, pois queremos formar um time para ganhar e, para isso, tem que ter um time forte", afirmou o dirigente.
Manoel Baeta ressaltou que o América formará um grande time para disputar em igualdade de condições com os rivais Atlético e Cruzeiro. “Vamos montar um time para ganhar. O América não será apenas um figurante. Nossa intenção é formar um time vencedor", afirmou o presidente eleito, que esteve resistente em confirmar se aceitava ou não o cargo. Mas admitiu ontem que deverá realmente assumir a presidência do América a partir de 1º de janeiro. “Já aceitei a idéia", afirmou.
Empréstimo
O lateral-esquerdo Tércio, de 22 anos, que disputou a última temporada pelo Durango, do México, durante seis meses, retornou ao América mas foi emprestado ao Rio Branco de Americana, interior paulista, para onde seguiu no sábado, sendo levado pelo seu procurador Max Viana.
O presidente eleito do América, Manoel Baeta, disse que Procópio Cardoso Neto, que acumulará as funções de diretor de futebol e técnico, não iria aproveitar o jogador e os dois entenderam que o melhor seria emprestá-lo. “Não podíamos deixar o atleta parado, pois o prejudicaria bastante", explicou.
Criado nas categorias de base do América, Tércio lamentou em não ter ficado no time. “A minha vontade era ficar no América onde passei grande parte da minha vida. Se eles não me querem, tem quem queira. Vou jogar no Rio Branco, vou mostrar meu futebol no Campeonato Paulista e quando vencer o meu contrato tenho que tomar uma decisão na minha vida", afirmou o lateral-esquerdo.
Tércio disse que os seis meses que passou no México foram importantes na sua carreira, pois adquiriu mais experiência. “Aprendi muito, principalmente tecnicamente, pois o futebol mexicano é muito corrido", afirmou.