Rio - Apontando por muitos com um dos maiores destaques na Copa João Havelange, o meia Juninho Paulista, do Vasco, não acredita que o fato de jogar em casa e ter a vantagem de conquistar o título com um empate de 0 a 0 beneficie tanto assim a equipe de São Januário. Segundo o meia vascaíno, o São Caetano é um time forte e provou isso dentro do campo.
”O São Caetano possui um grande time, merece todo respeito e chegou à decisão por seus próprios méritos. Pode não ter tradição, mas adquiriu status ao eliminar equipes apontadas como favoritas, com Fluminense, Palmeiras e Grêmio. Mas, apesar de respeitarmos muito o adversário, também temos um time forte e, mais que isso, um grande elenco. Quero conquistar este título e entrar para a história do Vasco”, afirmou.
Perguntado sobre qual a melhor atuação do Vasco na Copa JH, Juninho apontou a vitória de 4 a 3 sobre o Fluminense, no Maracanã.
”Foi um jogo bastante difícil, pois além do Fluminense ter um bom time e ser um adversário tradicional, começamos perdendo por 2 a 0 e conseguimos virar o placar. A partir daquele jogo ficamos conscientes do poder de recuperação da equipe”, disse Juninho, apontando o terceiro gol na vitória de 3 a 2 sobre o Bahia, pelas oitavas-de-final, como o mais bonito que marcou na competição.
Mesmo concentrado na decisão com o São Caetano, Juninho Paulista, que já jogou em clubes de Espanha e Inglaterra, encontrou tempo para criticar o resultado de uma eleição promovida pelo jornal francês "L'Equipe", no qual jornalistas europeus elegeram a seleção francesa de 1998-2000 como a melhor do milênio, deixando em segundo lugar a do Brasil que conquistou o título mundial em 1970, no México:
”É um absurdo o que fazem na Europa. Os europeus não olham nem dão importância ao que acontece na América do Sul. A Seleção Brasileira é melhor que qualquer uma que possa ter surgido por lá.”