Salvador - Depois de ter contratado reforços para o ataque e para o meio-de-campo, o Bahia está à procura de um jogador que faça a ligação entre os dois setores. O perfil buscado é próximo ao de Iranildo, que não rendeu o esperado na seqüência de jogos do time na Copa João Havelange.
O clube baiano tinha quase fechado uma negociação com o meia Clodoaldo, 22 anos (completados quinta-feira), do Fortaleza. Os entendimentos entre as diretorias vinham sendo mantidos em sigilo e já estavam na fase final.
Mas, segundo a imprensa cearense, o jogador renovou seu contrato com o Fortaleza e não deve mais vir para o Fazendão. O clube cearense pediu R$ 200 mil pelo passe do jogador, mas o Bahia teria feito uma contra-proposta de R$ 150 mil.
A contratação foi abortada por causa da forte repercussão negativa entre os torcedores do Fortaleza. Apelidado de Capetinha do Pici, Clodoaldo é ídolo no time cearense e foi destaque na temporada 2000. Outro empecilho para a transação é que há uma dívida do clube com o ex-presidente do Conselho Deliberativo do Fortaleza, Paulo Magalhães.
Adversário da atual diretoria, ele iria embolsar R$ 120 mil na negociação. Para encerrar a polêmica, os dirigentes do Fortaleza anunciaram que tinha renovado o contrato com o jogador.
Dessa forma, o Bahia vai ter que empreender esforços na tentativa de levar Juninho Petrolina para o Fazendão. Os dirigentes admitem o interesse no jogador do rival, mas garantem que o salário pedido pelo atleta deve dificultar o andamento das conversações. Petrolina que recebia R$ 45 mil mensais no Vitória, enquanto o Bahia só pensa em pagar R$ 25 mil.
Com a confirmação de Preto como novo médio-volante do clube, o tricolor perdeu o interesse em Reginaldo, embora o diretor de futebol Petrônio Barradas assegure que o time encaminhou uma proposta de R$ 450 mil e mais 15% do passe ao Coritiba. A O clube paranaense está pedindo US$ 450 mil pelo jogador, além da percentagem.