Salvador - O recesso do elenco profissional do Bahia, previsto para terminar no dia 2 de janeiro, continua fértil em especulações. Com os jogadores gozando férias, a diretoria de futebol continua trabalhando para manter a base do time que disputou a Copa João Havelange, a pedido do técnico Evaristo de Macedo. Nessa fase de negociações, os boatos são abundantes.
O mais recente é de que o atacante Viola estaria acertando sua vinda para o Fazendão. O jogador do Vasco seria incluído numa transação envolvendo os volantes Nasa ou Fabrício Carvalho, mais R$2 milhões, em troca do passe de Clébson. A diretoria do Bahia desmente qualquer conversa nesse sentido e reafirma o desejo de vender o lateral por R$ 6 milhões. Além disso, Viola já recusou uma proposta do Bahia no passado, quando ainda defendia o Santos, por considerar o salário oferecido pelo time baiano muito baixo.
A lista de notícias sem confirmação continua com o especulado interesse do volante Preto de retornar profissionalmente à Bahia, defendendo o tricolor. Sem pretensão de renovar o contrato com o Vitória de Guimarães, que expira no último dia do ano, o jogador teria admitido a vontade de fixar suas bases no Fazendão. O Bahia procura justamente um ou dois atletas para a posição, já que a renovação dos empréstimos de Reginaldo e Vágner está cada dia mais complicada.
Outro que foi envolvido em comentários que apontavam para sua saída do clube foi o meia Jorge Wagner. Revelação do Bahia na Copa João Havelange, o jovem jogador encheu os olhos do técnico Felipão, do Cruzeiro. Mas Jorge Wagner garante que está empenhado em cumprir seu contrato com o Bahia, até agosto de 2001, e depois continuar no time, se for possível. "Deixo toda essa negociação com a diretoria do clube e meu procurador. Mas a torcida precisa saber que estou muito feliz com o Bahia e pretendo ficar", adverte.