Salvador - A provável venda do lateral-direito Clébson já movimenta o departamento de futebol do Bahia na procura por um jogador que possa substituí-lo à altura.
Com o interesse de Vasco, Corinthians e Cruzeiro pela compra de seu passe, o retorno de Clébson ao Fazendão é quase impossível.
Aproveitando a valorização alcançada pelo atleta nas campanhas do Vasco nas copas João Havelange e Mercosul, o Bahia não conversa com nenhum clube que tenha uma proposta inferior aos R$ 6 milhões estipulados. Os dirigentes tricolores não negam que o time de São Januário leva vantagem em relação a outros pretendentes na negociação, por causa dos estreitos laços de amizade entre os presidentes de ambas as agremiações.
"Estamos aguardando o pronunciamento do Vasco. Mas sabemos que Clébson deve ser vendido porque há muitos times interessados", revela o diretor de futebol, Petrônio Barradas.
Com isso, uma das prioridades entre os próximos reforços é a aquisição de um lateral-direito. Até o próprio Fabrício Carvalho, que teve boas atuações na posição, está sendo cogitado para assumir a vaga. Outras contratações só serão efetuadas após o pedido do técnico Evaristo de Macedo, que irá avaliar o elenco disponível a partir do próximo dia 2, na reapresentação dos jogadores. "O time está praticamente pronto. Evaristo ainda vai averiguar as divisões de base para saber se algum atleta pode ser aproveitado", garante Barradas.
As negociações para a permanência do goleiro Émerson, do zagueiro Jean e do volante Vágner continuam. O Bahia fez propostas aos clubes que detêm os passes dos jogadores (Grêmio, Santos e Monterrey, respectivamente), mas ainda não obteve respostas. O mais provável é que a transação com Émerson seja bem-sucedida, já que o tricolor admite pagar o atestado liberatório do goleiro. As chances são reduzidas em relação a Jean, cujo passe está avaliado em R$ 3 milhões, mas o Santos não quer a renovação do empréstimo. O Bahia ofereceu mais US$ 50 mil pela prorrogação do empréstimo de Vágner, mas os entendimentos não avançaram.