Rio - Acostumados a fazer a alegria da torcida do Fluminense com seus gols, os atacantes Magno Alves e Roni estão causando dor de cabeça nos dirigentes tricolores. Os dois estão na lista de renovação de contrato do clube, mas ainda não chegaram a um acordo por considerarem a proposta apresentada pela diretoria baixa.
A nova política tricolor fixou o teto salarial em R$ 100 mil. Caso não aconteça um acerto entre as partes envolvidas, Roni e Magno Alves podem até mesmo deixar as Laranjeiras. A situação mais delicada é de Magno, artilheiro do time na Copa João Havelange, que interessa a clubes do exterior.
"Enquanto eles não se convencerem da nova realidade fica impossível um acordo. No entanto, em dez dias, no máximo, tudo será acertado. Os jogadores podem ficar ou não", disse o superintendente de futebol, Paulo Angioni.
Além de Magno Alves e Roni, outros seis jogadores estão esperando por um encontro com os dirigentes para tentar renovar contrato. Quem não vai permanecer no Fluminense é o meia Donizete Amorim, que voltará ao Cruzeiro. Os dirigentes acharam muito alto o preço de R$ 3,5 milhões pelo passe do jogador.
Nesta quarta-feira, o atacante Alessandro se apresentou e realizou exames médicos e testes físicos. Na quinta, será vez do lateral Paulo César e do atacante Asprilla, que se juntarão ao grupo a tempo do embarque para Friburgo, onde o time fará a pré-temporada.
A estréia do Fluminense em 2001 será no dia 17, contra o Palmeiras, em São Paulo, pelo Torneio Rio-São Paulo.