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Guga também é craque dos negócios
Domingo, 14 Janeiro de 2001, 10h07
Atualizada: Domingo, 14 Janeiro de 2001, 10h08

Porto Alegre - O talento do tenista Gustavo Kuerten para aces, deixadinhas e paralelas é inquestionável. Mas o tenista número 1 do mundo vem mostrando que também tem o dom de multiplicar dólares.

Que o diga a Head, fabricante austríaca de raquetes, bolsas e acessórios para o esporte. As vendas dos seus produtos no Brasil cresceram 400% de junho de 1997 até agora –isso que apenas 500 mil dos 169 milhões de brasileiros gostam de bater uma bolinha. A razão desse fenômeno de vendas? Guga joga com a raquete Head, modelo Ti radical, e conquistou seu primeiro título em Roland Garros justamente em junho de 1997.

A partir deste domingo, Guga defende a liderança da Lista de Entrada no Aberto da Austrália. A estréia será contra o argentino Gaston Gaudio.

Vice-líder do mercado mundial de raquetes e dona de 30% do brasileiro, a Head não tem do que se queixar. Nem deve. Ela faz parte do seleto grupo de patrocinadores do Guga. Mesmo que as propostas continuem chegando aos empresários do tenista, Jorge Salked e Paulo Carvalho, ambos da Octagon, o time está fechado. Ninguém mais entra. E outro detalhe: nenhum contrato é feito por um período menor de dois anos.

"A imagem do Guga não pode ser diluída e deve estar associada a poucas empresas, de grande porte, respeitadas e com as quais ele se identifique", explica o ex-tenista peruano Salked, que trabalha com o tenista brasileiro desde 1994.

Guga conta com cinco patrocinadores: Head, Diadora, Banco do Brasil, Motorola e o portal Globo.com, além de licenciar o uso da sua imagem para Rider e Tilibra. Os valores desses contratos são guardados a sete mil chaves. Só do Banco do Brasil, o tenista teria recebido no ano passado US$ 1 milhão. A fabricante de material esportivo Diadora, que anualmente investe US$ 3 milhões somente no futebol, garante ser a número 1 nesse grupo.

"O que posso dizer é que pagamos duas vezes mais do que o seu segundo patrocinador", diz Luís Alfredo Maia, gerente de negócios e de marketing da empresa italiana no Brasil.

Parceira de Guga desde 1996 -uma ano antes de ele ter estourado, ao vencer Roland Garros-, a Diadora tem com o tenista um contrato relacionado aos seus resultados em quadras. Assim, quanto melhor o ranking, mais dinheiro entrará na conta bancária do jogador. Na temporada passada, graças aos bônus recebidos em decorrência da conquista de cinco campeonatos e da liderança do ranking mundial, o tenista embolsou praticamente o dobro do valor contratado com a marca italiana, provavelmente mais do que os US$ 3,4 milhões que recebeu em prêmios durante todo o ano de 2000.

Interessada no talento de Guga como garoto-propaganda, a Tilibra começou a negociar com o empresário paulista Paulo Carvalho, ex-árbitro de tênis e ao lado do tenista desde 1996, os direitos de licenciamento da imagem do jogador por volta de maio do ano passado. A conquista do bicampeonato em Roland Garros apenas reforçou o objetivo da empresa brasileira de produtos de papelaria de ter Guga estampado em seus cadernos, ao lado de atores da Rede Globo, do cantor Daniel e do eterno ídolo Ayrton Senna, entre outros.

"Nós queríamos ter a nossa imagem vinculada ao Guga, um exemplo para os jovens, pelo seu carisma, sua personalidade, seu lado familiar e também suas conquistas", diz Caio Coube, diretor-presidente da Tilibra.

Negócio fechado, a Linha Guga da Tilibra foi apresentada ao mercado em setembro. Desde então, as vendas têm sido feitas entre indústria e comércio. Agora sim, com a proximidade do início das aulas, cadernos chegarão ao consumidor, no caso, o jovem apaixonado por esportes. Por enquanto, não se sabe como o mercado irá se comportar. Mas a Tilibra, que fatura anualmente cerca de R$ 138 milhões com seus cadernos, já pode se vangloriar de ter Guga e Senna juntos, uma dupla que orgulha brasileiros.

Zero Hora


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