Porto Alegre - Grêmio e Paris Saint-Germain devem mesmo acabar brigando por Ronaldinho na Justiça. Representantes dos dois clubes terão um encontro nesta semana para definir a indenização que caberá ao triocolor gaúcho, mas o presidente gremista, José Alberto Guerreiro, já avisou que quer US$ 20 milhões para liberar o atacante.
O PSG rejeita veementemente a quantia, e fará a seguinte proposta ao Grêmio para evitar o confronto judicial: R$ 7,7 milhões, mais os empréstimos dos atacantes Alex (Saint-Etienne) e Marcelinho Paraíba (Olympique) e do zagueiro César (Rennes).
A proposta é única e definitiva, de acordo com o representante do PSG na América Latina, Eric Lovey. Segundo Lovey, se a transferência de Ronaldinho para o PSG for parar na Fifa, a entidade deve estipular em R$ 7,7 milhões o valor do passe do craque. O cálculo, de acordo com Lovey, é feito com base no salário anual do jogador R$ 540 mil.
“Por isso, o Grêmio tem direito a R$ 7,7 milhões. E o PSG ainda está oferecendo o empréstimo gratuito de outros jogadores para evitar uma briga na Justiça”, disse Lovey.
A diretoria do Grêmio nem quer ouvir uma proposta como esta. Segundo o vice-presidente de Futebol gremista, José Otávio Germano (foto), não existe nenhuma negociação com o PSG. “O Paris Saint-Germain já sabe que terá problemas em uma eventual disputa judicial e quer um acordo de qualquer maneira”, afirma Germano.