Rio – Derrotado na decisão da Taça Guanabara, o
Fluminense estréia no segundo turno sonhando com o título da Taça Rio e a
consequente vaga na final do estadual. O jogo será às 17h, em Édson Passos,
e o adversário o Olaria. O Fluminense fechou a primeira fase do turno
anterior em primeiro lugar no Grupo B, enquanto o Olaria não passou de um
quarto lugar no Grupo A.
No treino coletivo da última quinta-feira, o técnico Valdyr Espinosa
testou um time extremamente ofensivo, com quatro atacantes. Marco Brito,
Magno Alves e Agnaldo fizeram a linha de frente, com Asprilla atuando mais
na armação. Mas haverá novidades também na defesa. Tiago Silva,
lateral-esquerdo, vai formar a linha da zaga ao lado de César e Régis.
No meio-campo, a preocupação do veterano Jorginho está na marcação,
que temem ficar sobrecarregado. Além dele, o setor será formado por Marcão,
Paulo César e Asprilla. Este último, aliás, ganhou motivação extra para
mostrar que recuperou a boa forma. Foi convocado para integrar a seleção
colombiana no jogo contra a Bolívia, no dia 27, pelas Eliminatórias
Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2002.
O Olaria vem treinando intensamente, inclusive aproveitando os dias
de Carnaval. Na última quinta-feira, à noite, o técnico Mário ficou sabendo
que não poderia contar com o lateral-direito Júlio César e o zagueiro Paulo
Paiva. Os dois foram emprestados, sendo o primeiro para o Brasiliense-DF e o
segundo para o Anapolina-GO.
De acordo com o meia Marco Aurélio, destaque do time, o grupo está
unido e pronto para enfrentar o Fluminense. Sua função em campo foi bem
definida pelo técnico Mário. Quando o Olaria não estiver com a posse de
bola, Marco Aurélio terá que ficar em cima de Marcão, a fim de cortar as
jogadas adversárias logo de início. Sabe que a tarefa não será das mais
fáceis. “Será um grande duelo, pois o Marcão é um excepcional volante. Tem
uma pegada muito forte. Além disso, a torcida do Fluminense grita o nome
dele todo jogo”, disse.
A partida esteve para ser realizada na Rua Bariri e, apesar de a
diretoria do Olaria ter informado que o campo da Rua Bariri estaria
liberado, o Corpo de
Bombeiros pediu alguns documentos, pegando os dirigentes de surpresa. Como
não houve tempo hábil para levantar tudo o que foi solicitado para a
liberação, O jogo acabou sendo mantido em Édson Passos.