Rio - Negociado para o PSV, da Holanda, em 1988, logo depois de conquistar o bicampeonato Estadual com o Vasco, Romário passou seis anos na Europa e voltou ao Brasil para defender o Flamengo, após a consagração do tetracampeonato mundial da Seleção Brasileira, em 94, nos Estados Unidos.
O longo período afastado do futebol do país teve seu preço. O atacante jamais disputou uma Copa Libertadores, e terá uma oportunidade de ouro a partir desta quarta-feira, na partida contra o América, da Colômbia, em Cali. E, para consolidar a sua carreira, o objetivo do Baixinho é a artilharia da competição.
Ao contrário do companheiro, o meia Juninho Paulista sabe o que é disputar a Libertadores, pois chegou à final da competição com o São Paulo, em 94, quando o Tricolor tentava o tricampeonato inédito para um clube brasileiro.
“A Libertadores é uma competição que divulga o time em nível mundial. O Vasco está motivado e confiante de que vai fazer uma grande campanha”, acredita Juninho.
A confiança é compartilhada com o técnico Joel Santana. Mas a preocupação do treinador está além dos adversários que a equipe terá pela frente no campeonato:
“No Brasil você está acostumado com as péssimas arbitragens. Num país em que você não conhece então, é pior ainda . Sabemos que os erros vão acontecer, mas a equipe precisa ter equilíbrio emocional para não se desencontrar na partida”.