Rio - O futebol venezuelano é considerado o mais fraco da América do Sul e a torcida do Vasco esperava que seu time aplicasse uma goleada no Deportivo Táchira na partida de quarta-feira passada pela Copa Libertadores. Mas o magro placar de 1 a 0 e as dificuldades encontradas em Sán Cristobal não chegaram a surpreender o técnico Joel Santana e os
jogadores vascaínos.
Para Joel, o forte esquema defensivo armado pela equipe venezuelana seria um obstáculo para qualquer equipe. O treinador elogiou a postura tática dos jogadores adversários. “O Táchira mostrou ser uma equipe bem armada taticamente. Contra o Vasco eles se armaram defensivamente e investiram nos contra-ataques. Foi um jogo difícil lá e com certeza será aqui. Na Libertadores qualquer erro é fatal”, afirmou Joel.
Autor do único gol do jogo, o atacante Euller concordou com o treinador, mas fez questão de lembrar que a vitória vascaína foi justa. “O jogo estava difícil para os dois times, mas fomos felizes numa jogada isolada. O Táchira estava jogando a sua sobrevivência no torneio e complicou a partida. Venceu quem errou menos e o mais importante é que voltamos para o Brasil com os três pontos”, afirmou Euller.
Segundo o meia Juninho Paulista, que também encontrou muitas dificuldades devido ao excesso de faltas cometidas pela equipe venezuelana, o mais importante é que o Vasco conseguiu manter a tranqüilidade, apesar do gol não ter saído no início da partida.
“Muitas vezes uma equipe mais fraca tecnicamente compensa sua deficiência com muita aplicação tática. Foi o que aconteceu na partida contra o Táchira. Mas o mais importante foi que soubemos aproveitar a chance que tivemos”, afirmou Juninho Paulista.
A delegação vascaína chega ao Rio de Janeiro neste sábado. Mas o meia Juninho Paulista e os atacantes Euller e Romário desembarcam antes, na sexta-feira. A diretoria vascaína antecipou a viagem destes três atletas para facilitar a apresentação deles à seleção brasileira, marcada para domingo.