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Futebol bailarino de Leão dança ao som de bolero equatoriano
Quarta-feira, 28 Março de 2001, 18h59
Atualizada: Quinta-feira, 29 Março de 2001, 13h50

São Paulo - Pela primeira vez na história, o Brasil perdeu para o Equador. Nesta quarta-feira, a Seleção foi derrotado por 1 a 0, em Quito, pelas Eliminatórias. Foi o terceiro revés da equipe na competição que classifica para a Copa de 2002.

Antes da partida, o técnico do Equador, Hernan Dario Gómez, tirou sarro do futebol bailarino que o técnico Leão pretende implantar na Seleção Brasileira. “O Brasil vai bailar ao ritmo das canções de Jaramillo, querido por todos no Equador”, afirmou. O cantor tem os boleros como principais destaques de seu repertório.

Além do jogo, o Brasil ainda perdeu Roque Júnior e Emerson, que receberam o segundo cartão amarelo, para a próxima partida, contra o Peru. Esta também foi a primeira derrota de Leão em quatro partidas (sendo dois amistosos) no comando da Seleção.

No primeiro tempo, o Brasil foi amplamente dominado pelos donos da casa. A Seleção teve apenas uma chance aos 8min com Romário. Juninho lançou o atacante, que entrou livre de frente para o gol, mas deixou a bola escapar e permitiu que o goleiro equatoriano fizesse a defesa.

Depois disso, só deu Equador. A melhor chance aconteceu aos 43min. Mendez tocou para Kaviedes dentro da área. O atacante equatoriano dominou e tocou por cima de Rogério. A bola bateu no travessão.

A Seleção Brasileira voltou para etapa final com Euller no lugar de Ronaldinho Gaúcho. A alteração parecia que ia dar resultado, já que em dois minutos o atacante vascaíno teve duas chances. Mas não foi isso que aconteceu.

Aos 3min, Kaviedes arrancou pela direita, foi driblando a defesa brasileira e tocou para Delgado entrar pelo meio e marcar. Depois do gol, Leão colocou César e Luizão nos lugares de Silvinho e Rivaldo.

O Brasil seguia com dificuldade para chegar ao gol equatoriano. Numa das poucas chances, Romário, aos 22min, acertou a trave depois de receber na área.

O jogo ficou nisso. No final, a torcida equatoriana ainda gritou olé.

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