Rio - O fato da CPI do Senado, que investiga supostas irregularidades no futebol brasileiro, ter pedido o balanço financeiro da Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj) entre os anos de 1995 e 2000 não está assustando o presidente da entidade, Eduardo Viana, o Caixa d´Água. Para Viana, a Ferj não tem nada a esconder, mas suas contas só serão apresentadas por decisão judicial.
“As contas da Federação estão à disposição do Ministério da Fazenda, do INSS e das instituições que estão capacitadas para analisá-las. Mas quanto à CPI, temos uma liminar impedindo que nossas contas sejam expostas. Não temos nada a esconder, mas só vamos abrir nossas contas se a Justiça definir, e não por caprichos dessa ou daquela pessoa”, afirmou Viana.
Sobre Campeonato Brasileiro da Série B, Viana se reuniu na tarde desta segunda-feira com o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, que ficou de analisar a proposta apresentada pelo presidente da Ferj. Segundo Viana, a competição deverá contar com 36 clubes. “Clubes como Náutico, Ceará, Americano, América e Bangu não podem ficar de fora da Série B. Acho que 36 clubes seria um bom número”, afirmou Viana.
O presidente da Ferj evitou comentar a decisão do Vasco, que se desligou do Clube dos 13. “Isso é uma decisão do Vasco em relação ao Clube dos Treze. Não costumo me intrometer em assuntos internos dos clubes”, afirmou Viana.