Brasília - Na abertura dos trabalhos da CPI da Nike, nesta quinta-feira, o técnico Wanderley Luxemburgo leu um texto afirmando que não têm o menor fundamento as acusações de que ele teria rendimentos de R$ 10 milhões que não foram declarados ao imposto de renda. Em seguida colocou à disposição seu sigilo bancário.
Perguntado se foi dispensado da seleção por razões técnicas ou políticas, Luxemburgo disse que foi por causa das acusações que pesaram contra ele e pela não convocação do atacante Romário para os Jogos Olímpicos de Sydney.
O ex-técnico da seleção diz que tinha conhecimento do contrato da Nike com a CBF, e admitiu que havia reuniões com a Nike e a CBF para discutir amistosos da seleção, mas que a convocação dos jogadores era definida por ele.