Rio - O capitão Gamarra teve papel decisivo para que a paz voltasse ao elenco rubro-negro durante a semana. No jogo contra o Olaria, após o segundo gol de Petkovic, ele apontou para Edílson, que foi abraçar o iugoslavo. Para o zagueiro, é a prova definitiva de que a tormenta passou.
“As pessoas estavam falando que existia alguma coisa entre Pet e Edílson. Um fez gol com passe do outro e depois eles se abraçaram. Assim dá mais prazer de jogar. É uma tranqüilidade para nós. São dois caras que decidem um jogo, são importantes para o Flamengo”, disse ele, que elogiou a atuação d time. “Jogamos com simplicidade, ninguém tentou inventar. Tomara que possamos manter esse ritmo. Foi a melhor apresentação do time desde que estou no Flamengo”.
Revelação do Botafogo desabafa contra as vaias
Rio - Irritado com as vaias da torcida, Daniel não conteve a emoção e fez da comemoração do gol de desempate um protesto. Após mandar para a rede a bola cruzada por Augusto, o jovem atacante correu para junto dos torcedores mostrando a camisa e gritando muito.
“Começamos bem, marcando um gol logo no início do jogo. Cedemos o empate, mas continuávamos melhor. Por isso achei as vaias injustas e resolvi comemorar o gol dessa maneira”, explicou Daniel, que recebeu elogios de Dé.
Para o jogador, a vitória foi muito importante para que o time possa treinar com tranqüilidade durante a semana. “Vivemos um momento difícil, é verdade. Mas agora o importante é trabalhar com empenho e procurar fazer a nossa parte neste final de campeonato”, disse o atacante.
Daniel mais uma vez deixou claro que os jovens valores do Botafogo não podem ser vistos como salvadores da pátria. Para ele, a mescla da juventude com a experiência é a fórmula ideal para sair da crise. “Bato sempre nessa tecla porque ainda estamos começando uma carreira e a opinião dos mais experientes é muito importante para o nosso desenvolvimento”, comentou o jovem atacante alvinegro.
Daniel fez questão de frisar que a garotada cumpriu a sua parte e enfrentou o desafio com determinação.