Rio - O jogo deste sábado, contra o Deportivo Táchira, pela Libertadores, é apenas para cumprir tabela e Joel Santana resolveu poupar vários titulares, mas Romário faz questão de estar em campo. O Baixinho, que disputa a Copa Libertadores pela primeira vez na carreira, sonha brigar pela artilharia e não quer perder a chance de enfrentar a equipe venezuelana, lanterna do Grupo 6. Romário tem apenas um gol e está cinco atrás de Julio González, do Guarani (PAR), artilheiro da competição. E para tentar diminuir essa diferença, o atacante convocado ontem pelo técnico Leão para a Seleção Brasileira vai ter a ajuda de Euller, que volta ao ataque depois de ficar afastado dos últimos cinco jogos do Vasco por causa de uma lesão. Ao lado do Filho do Vento, ele marcou nove gols em onze jogos.
Em 2000, Romário atravessou o melhor momento da carreira. Ele marcou 73 gols, voltou à Seleção Brasileira e conquistou os títulos da Copa Mercosul e da João Havelange. Mas 2001 não começou muito bem para o Baixinho. Ele fez apenas 10 gols em 16 jogos, média de 0,62 por jogo. Uma boa marca para qualquer artilheiro, mas não para Romário. No mesmo período do ano passado, o Baixinho fez 28 gols em 24 jogos, média de 1,16 por partida.