São Paulo – Na quinta-feira, completaram-se sete anos da morte do ex-atacante Dener. Até agora a família do jogador ainda não viu a cor do dinheiro do seguro.
Segundo o advogado Paulo Perri de Marques França, a mulher e os três filhos do craque vivem da pensão da previdência e do auxílio de amigos. “O seguro é no valor de US$ 3 milhões e deveria ser pago pelo Vasco, que é o clube que ele defendia na época. Além disso ainda tem o dinheiro do FGTS, que não foi depositado”, afirmou o advogado, em entrevista à Rádio Jovem Pan.
Além do clube carioca, a família de Dener também teria direito a receber uma quantia pequena da Portuguesa, referente às férias e ao 13º proporcionais. França revela que o Vasco já perdeu em primeira instância na ação sobre o seguro, mas recorreu da sentença. O próximo julgamento deve ocorrer nos próximos meses.
Ainda segundo o advogado, o seguro que existe entre os clubes, já que a Portuguesa era dona do passe do craque e o havia emprestado ao Vasco, já foi pago. “A Portuguesa pedia US$ 3 milhões e após a primeira audiência foi feito um acordo. A Portuguesa recebeu cerca de R$ 5,5 milhões.”
Dener morreu aos 23 anos no dia 19 de abril de 94 quando viaja de São Paulo para o Rio. Seu carro, um Mitsubish Eclipse, que tinha o amigo Oton Gomes de Miranda no volante, bateu numa curva da Lagoa Rodrigo de Freitas, na zona Sul do Rio, e atingiu uma árvore.