São Paulo - Além de Ronaldo Luís, um outro veterano ajuda a comandar o Mamoré dentro de campo. É o meia Pael, de 30 nos, que já passou por Guarani, Bragantino e Atlético-MG.
Mas não é só a experiência que faz o jogador se destacar. Pael é o único atleta da equipe que nasceu em Patos de Minas. Ele começou a carreira no próprio Mamoré aos 17 anos. Em seguida, esteve três vezes no rival URT. “O pessoal da cidade pega no meu pé. Mas sempre fui torcedor do Mamoré”, disse o jogador, um dos poucos que não vive no alojamento do clube. “Sou casado há cinco anos. Moro com a minha família em uma casa na cidade.”
Pael não é o único integrante de sua família que trabalha para o Mamoré. “Meu pai é o zelador do estádio, já faz uns oito anos”, disse o meia, vice artilheiro da primeira fase do Campeonato Mineiro, com seis gols ao lado de lado de Guilherme, do Atlético-MG.
Na hora de apontar as razões do sucesso do Mamoré, ele não perde tempo em rasgar elogios para o chefe. “O Renê (Santana) sabe conversar com os jogadores. É muito detalhista e exigente. Nossos jogadores são todos jovens. Também estamos treinando desde dezembro e isso ajuda.”
De olho na aposentadoria que se aproxima, tomou uma decisão: “Resolvi estudar. Estou fazendo supletivo e pretendo cursar faculdade de educação física no futuro. Estava longe da escola desde 89, quando terminei o primeiro grau.”