Belo Horizonte - O América-MG tem jogo decisivo neste domingo, às 16 horas, contra a Caldense, no Estádio Ronaldo Junqueira (Ronaldão), em Poços de Caldas. O time precisa vencer para continuar sonhando com a vaga na final do Campeonato Mineiro. A equipe de Lula Pereira tem seis pontos. A Caldense somou três pontos, no primeiro turno da Segunda Fase, e também precisa ganhar para evitar a eliminação.
No domingo pela manhã, o técnico Lula Pereira comandou coletivo no Centro de Treinamento Lanna Drummond, na Pampulha, e confirmou a equipe com Telmo na lateral-esquerda e o meio-de-campo formado por Ricardo, Andrezinho, Tucho e Fabrício.
Depois de uma semana tumultuada, em que o time perdeu para o Ipatinga por 1 a 0, em pleno Independência, e o sumiço do volante Claudinei, os jogadores do América demonstraram tranqüilidade e confiança durante o treino de sábado. Na sexta-feira, Claudinei apareceu e desculpou-se com jogadores e Comissão Técnica. O volante foi multado em 30% de seu salário. Ele participou das atividades, mas não viajou para Poços de Caldas.
Lula Pereira está muito confiante numa boa performance do América. “O time treinou muito bem durante toda a semana. Conversei muito com os jogadores e eles sabem da responsabilidade que têm nas mãos. Se quiserem disputar a final, só podem vencer. E este é o objetivo do América", garante. Pereira salientou que a derrota para o Ipatinga mexeu com os brios dos jogadores.
“O América vinha de uma sucessão de resultados positivos e aquilo foi uma ducha de água fria na cabeça dos jogadores. Eles souberam dar a volta por cima e estão preparados para a partida", garantiu. Lula Pereira elogiou o adversário, comandado por um treinador que já passou pelo América, Vantuir Galdino. “É um time que está dando muito trabalho. Eu tenho uma teoria sobre o Campeonato Mineiro. Um jogo entre América e Caldense não tem mais favoritos. Os times estão mais homogêneos", afirmou.
Para o treinador do América, seu time possui um grande diferencial na disputa do Campeonato Mineiro. “É uma equipe de jogadores jovens que estão a fim de mostrar serviço. Alguns jogadores estão numa fase muito importante. Aos 19 anos, é quase igual ao quartel. O jogador está na fase da afirmação de sua identidade. E isto é uma marca que fica nele para sempre", filosofou.