CAPA ESPORTES
 Últimas
 Resultados
 Esportes Show
 Imagem
 Calendário 2001
 Notícias por e-mail
 Chance de gol
 Futebol
 Últimas Notícias
 Estaduais
 Regionais
 Libertadores
 Eliminatórias 2002
 Europeus
 Arquivo
 Fórmula 1
 Automobilismo
 Tênis
 Basquete
 Vôlei
 Surfe
 Aventura
 Mais esportes
 Colunistas
 Especiais
 Fale com a gente




 Fale com a gente



 SHOPPING



Futebol
ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Relator da CPI diz que Federação Mineira fez 'sonegação grotesca'
Quinta-feira, 10 Maio de 2001, 00h31
Atualizada: Quinta-feira, 10 Maio de 2001, 00h32

Belo Horizonte - O relator da CPI do Futebol, senador Geraldo Althoff (PFL-SC), divulgou na quarta-feira alguns números que, segundo ele, apontam para uma “sonegação grotesca" da Federação Mineira de Futebol (FMF). A CPI havia pedido à federação cópia do balanço financeiro da entidade e ouviu na quarta o presidente da FMF, Elmer Guilherme que, a exemplo da véspera, quando foi ouvido por deputados da CPI da CBF/Nike, se complicou ao não conseguir explicar movimentações financeiras da federação.

De acordo com Althoff, a comparação dos documentos apresentados pela FMF com os que estão na Receita Federal, foram comprovadas algumas distorções.

O ativo circulante (todo o dinheiro que entrou no caixa) da FMF em 97, segundo os dados enviados à CPI, é de R$ 786 mil. Para a Receita Federal, o valor é de R$ 567 mil. Em 99, esse número ficou em R$ 1,3 milhão para a Receita e R$ 1,5 milhão para a CPI. No item ativo permanente (tudo que a federação possui em bens imóveis), aparece a maior distorção: em 99, ele ficou em R$ 945 mil para a Receita e R$ 3 milhões para a CPI.

As contas da FMF também informaram à Receita que o patrimônio líquido da Federação estava negativo em R$ 2,6 milhões em 99. Para a CPI, no entanto, esse número foi menor, negativo em R$ 1,1 milhão. Também há uma distorção no passivo total (todas as dívidas da federação). Segundo os números da receita, o passivo em 99 era de R$ 2,3 milhões. Para a CPI, esse débito era de R$ 4,6 milhões. Esse número também tem grande diferença no ano de 97: R$ 2,9 milhões para a Receita, R$ 1 milhão para a CPI.

Elmer Guilherme justificou como “prejuízo de caixa" o empréstimo no valor de R$ 1,5 milhão junto à Federação Paulista de Futebol em 1998. Segundo ele, do total desse débito, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) já quitou R$ 500 mil e o restante será pago pela CBF à Federação Paulista, do total de repasse que terá de fazer à Federação Mineira.

A CPI também estranhou uma transação envolvendo um imóvel rural, no município de Barra do Garça (MT), que teria custado à FMF, em 30 de novembro de 1998, R$ 400 mil, e que no dia seguinte foi avaliada pelo Incra em R$ 2,4 mil. Acredita-se que Ferreira usaria o valor do imóvel - superavaliado - para quitar débitos da federação com o INSS. O senador Antero de Barros (PSDB-MT), indignado com o depoimento de Elmer Guilherme e com os números levantados pela Comissão, propôs ao presidente da FMF que renunciasse o cargo para o bem do futebol brasileiro. “Esse depoimento mostra que o futebol brasileiro realmente é muito forte para resistir a uma administração como esta", disse Antero de Barros.

Elmer Guilherme, no final do depoimento, parece ter entendido o recado do senador Antero de Barros. “Não vou tentar a reeleição no próximo pleito", garantiu ele. O problema é que as próximas eleições só vão acontecer em 2003.

Hoje em Dia


Copyright© 1996 - 2001 TERRA. Todos os direitos reservados. All rights reserved.
Aviso Legal

 

 VEJA AINDA
CPIs do Futebol
Supremo Tribunal Federal recebe mandados contra CPI no Senado
CPI aponta irregularidades na Federação Mineira
Presidente da Federação Mineira depõe na CPI do Futebol
Técnicos se reúnem em Brasília para discutir a profissão
Veja lista completa
Campeonato Mineiro
Perto da vaga, América-MG faz mistério às vésperas do clássico
Cruzeiro treina à espera de definição de data
Kim se machuca e Atlético-MG pode ter de mudar esquema
Atlético-MG treina para acertar o pé
Veja lista completa