Rio - Ainda não foi na reunião de sexta-feira, num hotel em Copacabana, que Carlos Alberto Parreira e o Botafogo chegaram a um acordo. No entanto, seja qual for o seu cargo no clube, se sua contratação for acertada, Parreira terá uma garantia rara no futebol brasileiro: estabilidade. Segundo o presidente Mauro Ney Palmeiro, Parreira não será demitido até o fim de sua gestão, em dezembro de 2002. Mauro Ney disse que vai assinar um documento garantindo esta estabilidade.
Nesta sexta, após o encontro, Parreira avisou que o acordo ainda não aconteceu. No entanto, admitiu que ele e o clube estão próximos. “Demos um passo à frente. Mas ainda há decisões a tomar. O Botafogo precisa viabilizar contratações e recursos. Temos que pensar num projeto sólido e vamos voltar a nos reunir. O clube está no caminho certo. Precisa ser grande sempre e, para isso, precisa de nova comissão técnica, nova equipe e novo projeto”, disse Parreira.
Mauro Ney se disse certo de que Parreira vai trabalhar no Botafogo. “Tenho cem por cento de confiança de que o Parreira vem para o Botafogo. Vamos mudar nossa postura, nosso elenco e vamos fazer um Campeonato Brasileiro digno dos torcedores alvinegros”, disse o presidente, garantindo, inclusive, que se Parreira quiser, ele aceita o retorno do zagueiro Váldson.
O presidente do Conselho Deliberativo, Carlos Augusto Montenegro, também mostrou otimismo. “O Botafogo terá uma estrutura tetracampeã do mundo. Hoje (sexta-feira) o Parreira deu um passo grande em direção ao Botafogo.