Belo Horizonte– O Cruzeiro derrotou o América por 3 a 1, neste domingo, e passou a liderar o Grupo B da segunda fase Campeonato Mineiro.
Oséas, Sorín e Geovanni fizeram os gols cruzeirenses. Fabrício descontou e ainda foi expulso.
Com o resultado, o Cruzeiro alcançou o América na ponta da chave com 9 pontos cada.
No outro jogo da chave, o Ipatinga foi derrotado em casa por 2 a 1 pela Caldense. As duas equipes têm seis pontos e chances remotas de se classificarem.
A classificação final no grupo B será definida no próximo fim de semana, com a última rodada: Cruzeiro x Caldense e Ipatinga x América.
O técnico Luiz Felipe Scolari surpreendeu ao escalar o Cruzeiro para o clássico no sistema 4-3-3, com um meio-campo leve (Cléber Monteiro, Ricardinho e Jorge Wágner) e três atacantes: Geovanni, Oséas e o estreante Edmílson.
A estratégia de Luiz Felipe fez com que o técnico Lula Pereira atrasasse em cinco minutos a entrada do América em campo. Uma catimba providencial do treinador americano para uma alteração tática de última hora
Como já era esperado, o Cruzeiro pressionou nos minutos iniciais. Porém, não chegou a oferecer perigo ao América, que soube se segurar e explorar os contra-ataques.
Aos sete minutos, Claudinei arriscou de fora da área, mas a bola passou longe da meta cruzeirense. Aos 13, após cruzamento de Michael da esquerda, Rodrigo cabeceou e André fez boa defesa.
Apesar da formação ofensiva, o Cruzeiro não conseguia criar jogadas e seguia levando contra-golpes. Aos 36, André se atirou nos pés de Claudinei e evitou o gol do América.
Aos 43, o providencial gol do Cruzeiro. Após tabela com Jorge Wágner, Oséas girou e disparou um chute rasteiro preciso, no canto direito da meta de Ranieri.
O Cruzeiro voltou para o segundo tempo com Jackson na vaga de Edmílson. E o primeiro ataque cruzeirense na etapa final veio através do próprio Jackson. Ele chutou a gol e a bola foi desviada a escanteio pelo zagueiro Thiago.
O América deu sinal de vida aos 12: Tucho chutou e André defendeu em dois tempos. Aos 20, porém, o goleiro cruzeirense não segurou uma falta cobrada com violência por Fabrício. Tudo igual no placar: 1 a 1.
Por pouco tempo. Aos 27, Jorge Wágner cobrou escanteio e Sorín desviou de cabeça, colocando o Cruzeiro novamente em vantagem: 2 a 1.
E a vitória cruzeirense foi sacramentada aos 39, quando Oséas foi derrubado na área por Adriano e sofreu pênalti. Geovanni cobrou no ângulo direito e fechou o placar: Cruzeiro 3 a 1.
No minuto seguinte, Fabrício perdeu a cabeça e deu um soco no rosto de Jorge Wágner, que teve um dente quebrado com a agressão. Fabrício, é claro, foi expulso.