Rio - O Flamengo inicia nesta quarta-feira uma seqüência de jogos que decidirão o seu futuro na Copa do Brasil e no Estadual. Mas na véspera de enfrentar o Coritiba, em jogo marcado para hoje, às 21h40min, na capital paranaense, dois incidentes perturbaram o ambiente rubro-negro.
O meia Beto chegou embriagado ao aeroporto Santos Dumont, onde a delegação embarcaria para Curitiba. Já o atacante Edílson, atrasado e alegando ter ficado preso num engarrafamento, perdeu o vôo e só se juntou ao grupo na conexão em São Paulo.
Beto chegou ao aeroporto de carona com um amigo, a 15 minutos da decolagem, prevista para 8h33min. Caminhando lentamente, ele poderia ter entrado diretamente na sala de embarque, mas decidiu atender à imprensa. Não conseguiu esconder seu estado. O hálito e a dificuldade na fala, visivelmente arrastada, denunciavam a embriaguez. Beto teve problemas para articular respostas sobre o jogo com o Coritiba e a decisão com o Vasco e tropeçou em várias palavras.
Logo depois, recebeu seu cartão de embarque e juntou-se à delegação. Já em Curitiba, antes do treino, foi chamado pelo supervisor José Chimello e orientado a não dar entrevistas. Ele não participou de parte do aquecimento mas, em seguida, treinou normalmente. O jogador só se traiu ao sentar no banco de reservas do Centro de Treinamento do Atlético-PR, enquanto os jogadores faziam exercícios.
“Acordar e viajar naquele horário é dose. Só pode ser porque o clube está quebrado. Isso é horário de promoção”, disse.