Rio - O vice-jurídico do Vasco, Paulo Reis, disse nesta segunda-feira que Juninho Pernambuco vai ficar sem jogar por muito tempo. Para o representante do Vasco, o jogador foi mal orientado e por isso será o maior prejudicado, ficando sem jogar pelo tempo em que perdurar a disputa judicial.
Para fugir de um processo na comissão de ética da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) Paulo Reis garantiu que Juninho seguiu orientação de amigos e isentou de culpa a advogada do craque, Gislaine Nunes, alegando que ela atuou no caso de forma essencialmente profissional.
O advogado admitiu que o Vasco não vai abrir mão da luta por seus direitos e continuará tentando reaver o passe de Juninho Pernambucano. Ele adiantou que o meia não vai se transferir para o Lyon, da França.
Juninho ganhou o passe do Vasco na Justiça do Trabalho em razão de atrasos de salários e não recolhimento de FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço). O atleta conseguiu por intermédio de sua advogada uma liminar autorizando a transferência para o futebol francês. Porém, o Departamento Jurídico da CBF não quis dar o atestado libertatório.
A advogada de Juninho conseguiu uma liminar que garante o direito do jogador à transferência e prometeu levar o caso à frente. Ela vai comunicar o caso a instância superior da Justiça do Trabalho, o TST, e espera conseguir um pedido de prisão para o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, se a entidade não conceder a transferência.