Rio - A Colômbia ganhou dois aliados na sua tentativa de recuperar o direito de ser sede da Copa América. Um dia depois de a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) anunciar que a competição não acontecerá mais no país, em razão da falta de segurança, representantes de Chile e Bolívia manifestaram apoio ao país.
O presidente chileno, Ricardo Lagos, aproveitou a visita do presidente da Fifa, Joseph Blatter, a seu país para defender os colombianos. "Um grupo pequeno (guerrilheiros colombianos) não pode impedir que um país tenha direito de gozar de uma grande festa como a Copa América", disse Lagos.
Por seu lado, Blatter, que esteve reunido com dirigentes da Conmebol, preferiu não entrar em polêmica e não comentou o assunto. Outro apoio à Colômbia partiu da Federação Boliviana de Futebol, que anteriormente havia pedido a alteração da sede. O presidente da entidade, Walter Castedo, informou que sua opinião mudou depois de fazer uma consulta aos dirigentes de clubes e associações regionais de seu país. "A Bolívia ratifica a Colômbia", afirmou Castedo.
A decisão final sobre a sede da Copa América será anunciada neste sábado.