Belo Horizonte - Ele se considera um jogador polêmico, nunca aceita de bom grado a reserva. Foi assim no Palmeiras e tem se repetido no Cruzeiro. O lateral-direito Neném não mede palavras e deixa a modéstia de lado na hora de avaliar sua importância para o time. Quer que a torcida reconheça o seu valor e não o critique por reivindicar a permanência como titular.
Em João Pessoa (PB), nas vésperas de o Cruzeiro enfrentar o Flamengo na segunda partida das semifinais da Copa dos Campeões, Neném se rebelou quanto a uma possível escalação no banco de reservas. Em um coletivo comandado pelo técnico Paulo Cezar Carpegiani, foi trocado pelo armador Jackson. E não gostou. Reclamou e acabou recebendo um “puxão de orelhas" do treinador.
“Não sei se ofendi, mas já pedi desculpas. O que eu falei eram palavras de alguém que quer jogar. Por que improvisar se há um jogador para a posição?", questiona o lateral que, em João Pessoa, ameaçou deixar o clube caso figurasse entre os reservas.