Rio - A CBF está proibida de fazer qualquer tipo de ameaça ao Remo, de acordo com decisão da juíza de direito em exercício da 2ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Pará, Rosileide Barros. Ela enviou ofício à entidade, referindo-se ao que vem sendo considerado ato de represália contra o clube paraense, que por intermédio de ação impetrada pela prefeitura de Belém está tentando disputar a Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro deste ano.
A CBF estaria tentando incluir o Remo como liticonsorte na ação, o que abriria a possibilidade de o clube sofrer punição da Fifa, que proíbe recursos de seus afiliados à Justiça comum. Rosileide Barros exigiu ainda no ofício a imediata inclusão do Remo na Primeira Divisão, sob pena de crimes de desobediência e coação no curso do processo contra o presidente da CBF, Ricardo Teixeira.
O presidente do Remo, José Licinio, afirmou que seu clube estará na elite do futebol brasileiro, mesmo que o Clube dos 13 crie a Liga Independente. No entanto, o dirigente não acredita nesta possibilidade. Segundo ele, o Clube dos 13 não tem estrutura suficiente para criar e gerenciar um campeonato do porte do Brasileiro. “O mesmo procedimento foi adotado no ano passado, e não deu certo”, finalizou.