Rio - Outrora esquecidos por questões políticas – e por que não? – financeiras, os pratas-da-casa rubro-negros estão com a cotação em alta com as conquistas do tricampeonato Estadual e da Copa dos Campeões. O que antes poderia ser fácil, contratar Júlio César, Alessandro, Juan, Cássio, Rocha, Reinaldo, Adriano, Roma..., agora exige esforço financeiro do pretendente e deixa o sinal de alerta no Flamengo aceso.
”Não temos como conter o assédio internacional, não há fórmula para isso. Mas se desmontarmos esse time estaremos perdidos”, disse o vice-presidente de futebol rubro-negro, Walter Oaquim, ciente de que os dólares da Lazio, da Itália, devem levar o zagueiro Juan.
Feliz com a projeção profissional, o goleiro Júlio César julga-se como concorrente a uma vaga na Seleção Brasileira e, mais do que isso, afirma que os títulos não podem parar.
”Quanto mais cedo fazer história, melhor. Os títulos trazem prestígio, valorização. Hoje me sinto nas mesmas condições de os goleiros da Seleção”, afirmou.
Júlio César credita ao entrosamento de longos anos de convivência nas divisões de base (a maioria dos jogadores nasceram em 1979) o sucesso da geração.
”Mais do que cinqüenta por cento do time foi criado na Gávea. Essa química faz o Flamengo vencedor”, garantiu o goleiro.
”Seleção é sinônimo de sucesso que no mundo do futebol significa valorização. Como a venda pode ser inevitável, os investimentos na base continuam forte e a nova safra aparece”, Nélio, Andrézinho, Bahia.
”Quando o jogador não tem vez no clube, empresto logo para buscar amadurecimento e valorização. Depois ele volta, casos de Lê, Marco Aurélio (Jacozinho) e Camilo”, revelou Walter Oaquim.