São Paulo - A suspensão de Rogério Ceni, por 28 dias, está causando mais problemas do que o esperado. Sem poder contar com o goleiro, que era o capitão da equipe, o técnico Nelsinho Baptista ainda não definiu quem ocupará essa função no Tricolor.
“O capitão só será decidido no vestiário. Temos vários jogadores com condições de assumir essa responsabilidade”, afirma o treinador, que deverá confirmar o meia Leonardo como capitão.
Mas o jogador, que teria abandonado a Seleção Brasileira na Copa América de 1999 por não ter sido escolhido como capitão da equipe, tenta se livrar da responsabilidade no São Paulo. “Acabei de chegar ao clube. Não estou preocupado com isso. Temos o França, Carlos Miguel e Rogério Pinheiro que podem muito bem assumir essa responsabilidade. Acho legal ser capitão, mas isso nunca foi um objetivo na minha carreira”, afirma o meia, que deixou o campo de treinamento fugindo do forte frio da tarde de ontem.
Indicado para ser o capitão da equipe pelo novo companheiro Leonardo, o atacante França manda a responsabilidade para o outro lado. “Não sirvo para ser capitão. Falo pouco durante uma partida. Acho que o Leonardo e o Carlos Miguel são os mais indicados”, diz França.
Assim como Leonardo e França, o meia Carlos Miguel foge do posto de comandante tricolor. “Ser capitão é uma responsabilidade muito grande. Tem que ser a voz do treinador dentro do campo. Não me vejo nessa situação”, afirma o meia gaúcho, que no coletivo da tarde de ontem atuou mais na frente ao lado de Leonardo.