Rio - Um líder por natureza. É assim que os jogadores do Fluminense vêem o cabeça-de-área Fabinho. Capitão desde os tempos do ex-técnico Valdyr Espinosa, Fabinho representa a mistura de garra e experiência que o Fluminense precisa para se tornar um dos times com chances de brigar pelo título do Campeonato Brasileiro.
Segundo o jogador, a braçadeira de capitão não pesa.
"Não tenho problemas quanto a isso. Procuro encarar a responsabilidade com naturalidade", afirma o modesto Fabinho.
Desde a chegada do técnico Oswaldo de Oliveira, há cerca de dois meses, o cabeça-de-área tem tido o privilégio de ser o homem de confiança do treinador.
"Ainda não conversamos sobre isso. Mas tenho sido sempre o capitão do time e acredito que continue assim", disse.
O maior ídolo da torcida, o meia Roger, destaca que o mais importante é o Fluminense ter um grupo que divida as responsabilidades.
"Não adianta eu achar que posso jogar sozinho. Em campo tem mais dez jogadores e cada um tem que ajudar", frisa.
Fabinho concorda com Roger, e diz que se sente a vontade como capitão devido a esse pensamento de divisão de responsabilidade. O jogador ressalta que a posição privilegiada que ele fica no campo, na cabeça-de-área consegue organizar melhor a equipe, é favorável ao seu estilo:
"Vejo tudo e organizo o time conversando com meus companheiros. Todos nós ganhamos muito com isso. Hoje, o Fluminense é um time que impõe respeito e nada se parece com o cavalo paraguaio que era no início do Copa João Havelange. Ninguém acreditava que iríamos vencer e surpreendemos. Somos ainda mais fortes este ano", disse.