Rio - A diretoria do Atlético Mineiro não pensou duas vezes para punir o meia Djair e o goleiro reserva Edimar em 30% de seus vencimentos, por terem faltado ao treino tático na manhã de sexta, sem sequer procurarem o clube para justificar suas ausências.
Segundo Alexandre Kalil, presidente do conselho deliberativo e homem forte do Atlético, as punições já foram definidas e não adianta mais os jogadores tentarem dar explicações. “A punição está feita e não adianta me procurarem agora, pois o Atlético não é babá de jogador. Esse assunto já não interessa mais ao clube”, disse Kalil.
O dirigente atleticano ainda ironizou ao ser informado de que os jogadores teriam passado a noite de quinta-feira em uma boate de Belo Horizonte. “Não me importa onde eles foram, mas se foram mesmo a uma boate, tornou-se a mais cara do Brasil, porque a punição é pesada e é a primeira e última para os dois”, concluiu.
Apesar de estar no Atlético há pouco mais de um mês, essa não foi a primeira vez em que Djair faltou a um treino. Durante a preparação do clube, em Monte Sião (MG), o jogador aproveitou um fim de semana de folga e viajou para o Rio de Janeiro, onde residem seus familiares. A reapresentação estava marcada para a segunda-feira seguinte, mas ele não apareceu, justificando um problema de saúde de sua mãe.
Como o salário do meia gira em torno de R$ 90 mil por mês (o Corinthians ainda paga a metade desse valor), a punição de 30% representará cerca de R$ 27 mil a menos nos vencimentos de Djair. Pior ainda para Edimar, que acabou de ser promovido das divisões de base do Atlético e tem salário bem inferior.