São Paulo – O Brasil, que chegou a ter cinco pilotos atuando na temporada 2001, pode ter uma redução drástica no número de representantes no ano que vem. Até agora, apenas Rubinho Barrichello foi confirmado oficialmente para o próximo Mundial de Fórmula 1.
Luciano Burti, da Prost, quando se transferiu da Jaguar negociou contrato por mais uma temporada. A equipe de Alan Prost, no entanto, ainda não fez o anúncio de sua dupla para 2002. O time pode, inclusive, ser vendido.
Enrique Bernoldi, que comprou uma vaga na Arrows, pode ficar a pé. O dono do time, Tom Walkinshow, tem recebido melhores propostas no leilão pela vaga. A opção do brasileiro pode ser a Prost, que também deve abrir seus cockpits para quem consiga levar patrocinadores fortes.
A situação de Tarso Marques é terminal. O piloto está fora da Minardi. Só resta definir quando. O time já negociou a vaga com o malaio Alex Yoong. “Ele já pagou, mas não é rápido o suficiente para pegar o carro”, disse Marques, que vai seguindo no time até o piloto da Malásia acelerar mais ou algum outro colocar a mão no bolso e levar a vaga.
Outro em posição complicada é Ricardo Zonta. Depois de ter sido despedido pela BAR no final do ano passado, arranjou emprego de piloto de testes da Jordan. Teve oportunidades de correr por causa do problema físico e, depois, da demissão de Heinz-Harald Frentzen. Mas decepcionou. Estuda até ir para a F-Indy.
Para os brasileiros, agora, a vaga mais cobiçada é a de piloto de testes da Williams. Antonio Pizzonia, que disputa o Internacional de F-3.000, é o maior candidato. Os pilotos nacionais apostam na influência da Petrobrás, uma das patrocinadoras do time de Frank Williams, para conseguir o lugar.