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Schumacher evita comparações com Fangio
Segunda-feira, 20 Agosto de 2001, 17h04
Atualizada: Segunda-feira, 20 Agosto de 2001, 17h05

Budapeste - Eddie Irvine acha que ele chega a sete. Alain Prost aposta em cinco ou seis. Essas especulações são parte da Fórmula 1 desde domingo, quando Michael Schumacher assegurou seu quarto título mundial -- quantos serão na sua carreira?

Não será surpresa se o alemão da Ferrari, hoje com 32 anos, se aposentar com todos os recordes. Ele está a apenas um campeonato do argentino Juan Manuel Fangio, já morto, considerado por muitos como o melhor piloto da história.

O próprio Schumacher prefere deixar a comparação com Fangio para seus fãs nas mesas de bar. ``Olha, não é realmente uma meta, e acho que não é uma comparação justa'', afirmou domingo na Hungria. Ao vencer aquela corrida, ele empatou com Prost como o recordista em vitórias, 51.

``O que esse homem (Fangio) fez, acho excepcional. Todas essas comparações ficam muito pequenas quando se leva em conta a segurança e os carros daqueles dias'', afirmou o piloto.

Prost lembra que lhe fizeram as mesmas perguntas no final de 1993, quando ele ganhou seu quarto e último título. ``Sempre me recuso a comparar gerações'', explica. ``Se você vê o que aconteceu com Fangio, quantas corridas ele fez, como ele ganhou esses campeonatos... Como dá para comparar?''. Para Prost, Schumacher é ``o melhor ou um dos melhores de sua geração''.

Prost, que teve como colegas de equipe Ayrton Senna na McLaren e Nigel Mansell na Ferrari, admite que na sua época tudo era muito diferente, mas não necessariamente mais difíceis. ``Claro que tínhamos mais competição porque a tecnologia não era a mesma (de agora)'', afirma. ``Com os motores turbo, estava ótimo terminar cinco corridas em um ano. Era muito pouco confiável.''

Em 1982, por exemplo, 11 pilotos venceram as 16 corridas. ''Isso não acontece hoje. As grandes equipes estão muito organizadas e têm muito dinheiro por trás'', diz Prost. O austríaco Gerhard Berger, ex-companheiro de Schumacher na antiga Benetton e hoje diretor esportivo da BMW (equipe Williams), considera que normalmente as estatísticas são um bom retrato da carreira de um piloto, mas no caso do alemão há uma sombra: quantos títulos e corridas Ayrton Senna poderia ter tirado dele se não tivesse morrido em Ímola, em 1994.

``Como julgar isso?'', pergunta Berger. ``Normalmente, olhamos para as estatísticas e vemos quem ganhou quantas corridas. Mas o carisma de Ayrton me impressionava muito. Ele era uma pessoa muito, muito especial, que ficou no meu coração mais do que qualquer outro piloto que eu tenha conhecido.''

``Do ponto de vista esportivo'', continua Berger, ``os dois são muito parecidos. Ambos cumpriam a missão sob quaisquer circunstâncias''.



Reuters


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