Belo Horizonte - A liderança do Atlético no Campeonato Brasileiro não é fruto apenas dos gols de Marques, que já marcou cinco, ou de outros atacantes da equipe. É também resultado de uma defesa sólida que, nos seis jogos disputados na competição, sofreu apenas três gols _ marca igualada por Atlético/PR e Santos e superada apenas pelo Goiás, com apenas um. Contra o Vitória, domingo, no Independência, a intenção é manter a média de 0,5 gols sofridos por jogo, além do bom desempenho de Marques, que lidera a artilharia ao lado de Lopes (Palmeiras), Rodrigo (Botafogo/RJ) e Lúcio Flávio (Paraná).
Para o experiente zagueiro Marcelo Djian, o segredo do sucesso da defesa está na união de esforços. Para isso, utiliza o ditado “uma andorinha só não faz verão" como lição. “Se ninguém marcasse e se preocupasse apenas em ficar com a bola nos pés, a defesa não agüentaria", ressalta.
Marcelo Djian explica que o esquema tático adotado pelo técnico Levir Culpi exige dos atacantes maior participação, sobretudo na marcação na saída de bola. “Isso já dificulta para os adversários e conseguimos nos recompor com mais rapidez, principalmente nos jogos em casa, onde os adversários se armam para jogar nos contra-ataques", salienta.
Até a sexta rodada do Brasileiro, o Atlético sofreu gols apenas contra o Coritiba (1 a 1); Juventude (4 a 1) e Atlético/PR (0 a 1). Nos outros, venceu o América (1 a 0), o Guarani (3 a 0) e o Botafogo/SP (2 a 0).
Marcelo Djian, que levou uma pancada no tornozelo direito contra o Botafogo/SP, dificilmente fica fora da partida contra o Vitória. Ele aposta também no entrosamento com o companheiro de zaga Álvaro. “O importante é sempre conversar em campo, com cada qual procurando um melhor posicionamento", frisa. Outro jogador que se contundiu contra o Botafogo foi o meia Alexandre, com entorse no joelho direito. Ele será reavaliado hoje pelos médicos do clube.
Para o jogo contra o Vitória, Levir Culpi terá à sua disposição os volantes Romeu e Giberto Silva, que cumpriram suspensão no domingo.