Rio - Brasil e EUA se enfrentam nesta sexta-feira, pela terceira rodada da fase final do Grand Prix, numa partida que já está sendo encarada como a revanche da decisão do bronze nos Jogos Olímpicos de Sydney, no ano passado. Na ocasião, as brasileiras, ainda comandadas pelo técnico Bernardinho, levaram a melhor e ficaram com a medalha.
“Mesmo conhecendo pouco sobre o momento atual da equipe dos Estados Unidos, acreditamos que vai ser um jogo difícil. Elas foram bem em Sydney e conquistaram o segundo lugar na fase de classificação do Grand Prix, vencendo adversários fortes como Cuba e Rússia”, comentou o atual treinador, Marco Aurélio Motta.
A base do time americano que disputa o Grand Prix é a equipe que terminou as Olimpíadas em quarto lugar. “Assim como o Brasil, passamos por algumas mudanças desde então e ainda não tivemos a oportunidade de nos enfrentarmos. Só vamos descobrir o que vai acontecer nesta sexta-feira”, afirmou o técnico Toshiaki Yoshida.
Ex-atacante do Flamengo, a americana Tara Cross-Battle espera que o fato de já ter atuado no Brasil pode ajudar. “Não tenho dúvida de que será uma partida dura. Espero que a Danielle e eu possamos passar algumas dicas para o resto do grupo. Isso pode ajudar facilitar as marcações das jogadas brasileiras”, comentou a jogadora, referindo-se à companheira Danielle Scott, que defendeu o BCN/Osasco na última Superliga.